JP Morgan Alerta Sobre Risco de Recessão no Brasil Devido à Escalada da Guerra Comercial

Com a subida da disputa comercial desencadeada pelo anúncio de taxas pelo líder dos Estados Unidos da América (EUA), Donald Trump, o Brasil pode encarar uma depressão no segundo semestre deste ano, adverte o JP Morgan. “Na variante prazo, as perspectivas de uma depressão nos EUA e no planeta arrastarão o Brasil”, menciona.

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O banco, inclusive, diminuiu a previsão para o Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro de 2,2% para 1,9% em 2025 e de 1,5% para 1,2% em 2026.

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O panorama externo mais agitado prejudica a perspectiva de um “pouso suave” da economia brasileira, previamente previsto pelo JP. A intensificação da disputa comercial deve acelerar um processo de desaceleração econômica mundial, com efeitos diretos e indiretos sobre o Brasil.

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O banco calcula uma probabilidade de 60% de depressão global, o que, adicionado à baixa nos valores das commodities, tende a enfraquecer uma das principais fontes de desenvolvimento brasileira.

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Ainda que o Brasil não esteja entre os mais prejudicados diretamente pelas novas taxas americanas, o impacto indireto é relevante. A taxa de 10% poderia conduzir diretamente a um impacto de 0,3% no PIB do país, dada a baixa exposição aos EUA e, de maneira mais abrangente, ao comércio internacional.

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Por outro lado, o setor agrícola, por exemplo, pode ser favorecido por um desvio de comércio, especialmente da China. Essa provável substituição pode compensar parcialmente os resultados negativos das taxas, ainda que com atraso temporal.

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Além do impacto externo, o JP Morgan destaca as fragilidades internas que contribuem para o risco de depressão.

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As organizações brasileiras enfrentam um aumento nos custos de mão de obra, juros e tributos, sem capacidade de repassar aos consumidores. Isso, conforme o banco, já causaria uma desaceleração do PIB no segundo semestre. Contudo, com a piora da conjuntura global, essa desaceleração pode se tornar em uma depressão superficial

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Políticas monetária e fiscal

Frente a esse novo cenário, o JP Morgan acredita que o Banco Central (BC) interromperá o atual ciclo de aperto monetário antecipadamente. A projeção agora é de uma elevação de 0,5 ponto percentual (p.p.) na próxima reunião — para 14,75% —, seguida por uma pausa até o quarto trimestre.

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A expectativa anterior da instituição era de uma taxa final de 15,25% em junho.

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A Selic deve ser gradualmente diminuída até 9,75% ao término de 2026, desde que a inflação continue em trajetória de baixa.

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No âmbito fiscal, o banco prevê uma resposta mais “limitada” do governo. No entanto, não exclui a possibilidade de maior estímulo fiscal ou parafiscal, especialmente em um ano eleitoral, com medidas como aumento de gastos tributários, renegociação de dívidas estaduais e incentivo ao crédito consignado.

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A previsão para o déficit primário subiu para -0,8% do PIB em 2025 e para -1,1% em 2026.

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A deterioração das contas externas também é observada: o déficit em conta corrente deve aumentar este ano, com redução nas receitas das exportações de commodities. Para 2026, porém, o JP espera alguma recuperação, puxada por novo aumento na procura por produtos agrícolas brasileiros.

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Fonte: Money Times

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