A terça-feira apresenta uma agenda sem indicadores econômicos nacionais relevantes, porém isso não implica em um dia sereno. O mercado brasileiro observa com atenção as notícias corporativas, enquanto o cenário internacional se mantém mais "estável" sem grandes pronunciamentos de Donald Trump.
O foco está no relatório de produção e vendas da Vale (VALE3) referente ao primeiro trimestre (1T25), que será divulgado após o encerramento do pregão.
Estima-se que a empresa tenha gerado aproximadamente 69 milhões de toneladas de minério de ferro no primeiro trimestre de 2025, de acordo com a Genial Investimentos. Esse volume representa uma diminuição de 2% em comparação com o mesmo período do ano passado e reflete o impacto considerável das chuvas no Sistema Norte, além da interrupção da ferrovia EFC.
Os investidores também devem repercutir a informação de que a Península, acionista do Carrefour Brasil (CRFB3), vendeu integralmente sua participação de 4,9% na companhia. Essa movimentação ocorre poucos dias antes da assembleia geral, que deliberará sobre a proposta do grupo controlador francês Carrefour de fechar o capital da subsidiária brasileira.
O Orçamento de 2026 também está no radar do mercado. O governo tem a intenção de enviar ainda hoje ao Congresso o projeto que estabelece as diretrizes para o Orçamento de 2026, com a meta de superávit primário de 0,25%.
No último dia de negociações, o Ibovespa (IBOV) encerrou aos 129.453,91 pontos, registrando um avanço de 1,39%. O dólar à vista (USBRL) terminou as negociações em R$ 5,8512, com uma queda de 0,33% em relação ao real.
O iShares MSCI Brazil (EWZ), o principal fundo de índice (ETF) brasileiro em Nova York, sofreu uma queda de 0,04% no after-market de ontem, sendo cotado a US$ 25,00.
No ambiente internacional, a atenção permanece direcionada para os Estados Unidos. Trump já enfrentou dois revés na disputa comercial: a diminuição da tarifa mútua para a maioria dos países e a isenção de produtos eletrônicos e de tecnologia. Apesar de ele enfatizar que as medidas são temporárias, o mercado tem aproveitado o retrocesso para recuperar as perdas da semana passada.
Ontem, o presidente norte-americano expressou a intenção de avaliar o impacto de produtos e ingredientes farmacêuticos, incluindo medicamentos, sobre a balança comercial do país.
No entanto, na falta de grandes novidades por parte de Trump, os investidores podem monitorar os indicadores econômicos, como a produção industrial na zona do euro e o Produto Interno Bruto (PIB) da China.
As bolsas asiáticas encerraram a sessão em território positivo. O mercado europeu e os futuros de Wall Street também apresentam ganhos no início desta manhã.
Indicadores econômicos
Agenda – Lula
Agenda – Fernando Haddad
Agenda – Gabriel Galípolo
Bolsas asiáticas
Bolsas europeias (mercado aberto)
Wall Street (mercado futuro)
Commodities
Criptomoedas
Excelente terça-feira e acompanhe o Money Times para se manter informado sobre as novidades do mercado!
Fonte: Money Times
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