Banco Central mantém Selic alta por mais tempo para preservar liberdade da política monetária

O Banco Central (BC) almeja possuir autonomia para determinar como conduzirá a política de taxas de jimento no futuro, até mesmo sem especificar o grau de desaceleração do aperto monetário em maio, afirmaram nesta quinta-feira (27) representantes da instituição, destacando a importância de um ciclo de aperto mais vigoroso e prolongado quando as projeções de custo de vida ultrapassam a meta.

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Em coletiva de imprensa para analisar o Relatório de Política Monetária, o líder do BC, Gabriel Galípolo, e o responsável pela Política Econômica, Diogo Guillen, frisaram que há certeza de que a taxa Selic se encontra em patamar contracionista, ponderando que o BC precisará de informações para tomar suas próximas decisões.

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“Compreendemos que o ciclo precisa ser prolongado, mas, devido às incertezas, em menor intensidade. Podemos indicar um horizonte apenas até o próximo encontro sobre o que estamos planejando fazer, manter esse grau de autonomia”, expressou Galípolo.

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O BC optou na semana passada por seguir com o aperto monetário já indicado previamente nas taxas ao aumentar a Selic em 1 ponto percentual, para 14,25% ao ano, e indicou um ajuste de menor escala na reunião de maio caso se confirme o cenário previsto.

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Guillen enfatizou que a redução da magnitude dos aumentos da Selic é adequada, levando em conta os efeitos defasados da política monetária e também a incerteza do cenário, mas alertou sobre a persistência da desvinculação das expectativas de mercado para a inflação.

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“Quando as expectativas estão desvinculadas, as taxas de juros devem ser maiores, como temos visto neste ciclo em comparação com o passado, e por período mais prolongado”, declarou.

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Segundo Galípolo, o BC precisará coletar o máximo de informações possível para tomar suas próximas decisões, buscando uma avaliação sobre se o nível de juros é contracionista o suficiente para a convergência da inflação. Ele enfatizou que não há um dado específico a ser observado.

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Em relação a medidas recentes anunciadas pelo governo Luiz Inácio Lula da Silva, Galípolo mencionou que o BC ainda não incluiu em seus cenários possíveis impactos do novo sistema direcionado a estimular o crédito consignado privado. Ele ressaltou que as linhas do consignado podem reagir melhor aos movimentos da taxa Selic, o que não é observado atualmente em linhas mais caras, como o rotativo do cartão de crédito.

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Conforme o presidente da instituição, ações do governo para redução de alimentos não foram consideradas no cenário do BC, assim como a proposta de reforma do Imposto de Renda.

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Fonte: Crypto Money

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